algumas pessoas e eu estávamos conversando sobre escrever crônicas ou contos aqui no blog... não necessariamente aqueles extremamente poéticos e rebuscados, mas um intendível e leve
resolvi inaugurar a nova seção =D
Essa crônica, a galera do shornalismo e mais algumas pessoas da publicidade já devem ter ouvido (literalmente) falar.
maaaaaaaaaaasss como nosso público não é só de ouvintes das aulas do Riverson estou postando para todos ^^ com alguns addendos =D
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*Diário de bordo de uma estudante universitária, sem carro, sem dinheiro e sem sorte *
Estava caminhando, feliz da vida, em direção à parada de ônibus. O sol brilhava, o vento soprava nos meus cabelos, o cheiro de café da vizinhança enchia os meus pulmões e...
O ônibus passou. ¬¬’’
Puuuutz! Sebo nas canelas e cada um por si!
Sem me importar com a cara dos transeuntes, que me olhavam zombeteiros, disparei atrás do ônibus gritando:
Pára motorista! Pára!
Para quem quiser se tornar um estudante universitário típico, aí vai um dos principais pré-requisitos: ser campeão em 100 metros rasos. Ou 300; ou 500; depende do motorista.
Tem muito motorista baitinga que prefere te assistir esperneando pelo retrovisor do que parar e abrir a porta.
E foi exatamente o que aconteceu. O f@#d$%& preferiu passar a 3ª marcha quando me viu aproximar do veículo.
Parei, desconcertada. Todos me olhavam rindo e eu preferi fingir que não era comigo. Melhor seria esperar o próximo ônibus dignamente.
Depois de mais de 20 minutos em pé na parada, eis que surge ao longe a minha próxima chance de chegar no horário.
Agora eu estava preparada. Dei sinal. Dessa vez o motorista não podia me ignorar. Tá chegando… tá chegando…
passou...
...
'-'
Fiquei estática, ainda com o braço levantado desoladamente, processando se aquilo realmente estava acontecendo ou se não passava de um pesadelo cruel.
O destino então estava me pregando uma peça? Topei o desafio.
Mais 15 minutos depois, outro ônibus vinha chegando. Finquei o pé no meio da pista, fazendo um sinal autoritário para que ele parasse.
Sem ter como se desviar, o veículo parou. Corri para a porta traseira e... surpresa! O Ônibus estava super-saturado de pessoas. Classifiquei novamente o motorista: esse daí era do tipo sacana-demoniacam
ente sarcástico. É aquele que sabe que o transporte não cabe mais nenhuma mosca empalhada e mesmo assim pára em todos os pontos de que lhe dão sinal, só para ver a cara frustrada dos ex-futuros passageiros. Mas eu estava atrasada demais. Tive que aturar ser encochada por 157 pessoas até chegar à faculdade. Esse é outra habilidade indispensável para você, que quer ser considerado um verdadeiro estudante: Ter resistência à pressão, à catinga e à freadas bruscas. Além de alguma coordenação motora para se equilibrar e equilibrar suas xérox de livros em uma mão enquanto a outra procura um ponto de apoio.
Na avenida 13 de Maio, veio o engarrafamento. Não pude esperar mais. Pedi ao motorista que abrisse a porta e fui regurgitada pela massa de gente. Ainda escutei um “Quando voltar devolve meu braço!” mas pensei que não valia a pena perder tempo mandando a outra pessoa “Procurar o que perdeu na &*%$@”
O sol estava infernal e o vento não vinha aliviar meu mal-humor, quando cheguei na sala de aula....
.
.
.
completamente vazia.
Onde está todo mundo?
Até que encontrei um bilhete na porta: Hoje não haverá aula de informática, pois o professor está viajando.
bem é isso por hoje
au revoir!
(Obrigada por colher minhas angústias meu amor ^^)
O ônibus passou. ¬¬’’
Puuuutz! Sebo nas canelas e cada um por si!
Sem me importar com a cara dos transeuntes, que me olhavam zombeteiros, disparei atrás do ônibus gritando:
Pára motorista! Pára!

Tem muito motorista baitinga que prefere te assistir esperneando pelo retrovisor do que parar e abrir a porta.
E foi exatamente o que aconteceu. O f@#d$%& preferiu passar a 3ª marcha quando me viu aproximar do veículo.
Parei, desconcertada. Todos me olhavam rindo e eu preferi fingir que não era comigo. Melhor seria esperar o próximo ônibus dignamente.
Depois de mais de 20 minutos em pé na parada, eis que surge ao longe a minha próxima chance de chegar no horário.
Agora eu estava preparada. Dei sinal. Dessa vez o motorista não podia me ignorar. Tá chegando… tá chegando…
passou...
...
'-'
Fiquei estática, ainda com o braço levantado desoladamente, processando se aquilo realmente estava acontecendo ou se não passava de um pesadelo cruel.
O destino então estava me pregando uma peça? Topei o desafio.
Mais 15 minutos depois, outro ônibus vinha chegando. Finquei o pé no meio da pista, fazendo um sinal autoritário para que ele parasse.
Sem ter como se desviar, o veículo parou. Corri para a porta traseira e... surpresa! O Ônibus estava super-saturado de pessoas. Classifiquei novamente o motorista: esse daí era do tipo sacana-demoniacam

Na avenida 13 de Maio, veio o engarrafamento. Não pude esperar mais. Pedi ao motorista que abrisse a porta e fui regurgitada pela massa de gente. Ainda escutei um “Quando voltar devolve meu braço!” mas pensei que não valia a pena perder tempo mandando a outra pessoa “Procurar o que perdeu na &*%$@”
O sol estava infernal e o vento não vinha aliviar meu mal-humor, quando cheguei na sala de aula....
.
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.
completamente vazia.
Onde está todo mundo?
Até que encontrei um bilhete na porta: Hoje não haverá aula de informática, pois o professor está viajando.
bem é isso por hoje
au revoir!
(Obrigada por colher minhas angústias meu amor ^^)
6 comentários:
Muito boa crônica Mandinha!!! *-*
adorei
ri demais com o final ^^
bejão
agora uma nova seção está criada:
Panz & PimCrônicas
resta seguirem o exemplo da Amanda e povoarem mais ainda este blog com nossas produções!
Digníssima
=)
atorei!
serio, gostei muito!
e olha o panz e pimba se tornando vertente literaria tb ^^
Que beleza! :P
PQP! que cronica fodáaaaastica!!! amanda, tu que escreveu??? *_________________*
maravilhosamente boooa! =D
meus parabens!!!
- Muito boa!
E altamente verídica...
algo parecido tbm já me aconteceu!
universitário sofre pra tentar ser gente! ^^
ParabénS Amanda!
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